Já
pensando no Festival de 2011
Marcos Martino
Mea culpa
Devo fazer a minha mea culpa e admitir os erros
deste ano.
O maior deles foi de colocar um número grande de
músicas.
A idéia se justificava pelo motivo de abrir espaços
para que todos os artistas de Alvinópolis pudessem
mostrar seu talento.
No caso do ano passado, foi tranquilo. Foi também um
número grande de músicas, mas os pit stops eram bem
mais rápidos.
Pré-festival
Se tivéssemos conseguido fazer o pré-festival, teria
havido oportunidade para todos os artistas locais,
até para que se preparassem melhor para o Festival
maior. Para o próximo ano, deveremos tratar disso
com uma boa antecedência.
O som realmente deixou a desejar
O equipamento não era ruim, mas não trouxeram
técnicos experientes.O resultado foi um show de
trapalhadas. O negócio agora
é deixar isso muito bem acertado entre as partes. Eu
até argumentei com os donos das sonorizações, mas
eles desprezaram os meus alertas e enviarem pessoal
insuficiente e não habilitado. Teremos de ser mais
exigentes no próximo ano. Esperamos que a prefeitura
também nos ajude nesse sentido, ajudando a exigir
dos seus terceirizados a qualidade exigida por cada
evento.
Equipe pequena
Para este ano tivemos uma equipe bem menor e ficamos
realmente sobrecarregados. Para o ano que vem,
teremos de arregimentar novas pessoas.
Criação de um conselho do
Festival
Estamos estudando uma maneira de criarmos um conselho do festival para
ajudar a pensar o evento e até a organizá-lo. A criação do conselho terá por
objetivo congregar as pessoas que tem o festival como bandeira, para
discutir e reposicionar seus rumos, para que possamos exigir em grupo os
itens de qualidade necessários para sua realização com uma qualidade que
agrade tantos aos músicos quanto ao público. A Fundação vem fazendo um
trabalho maravilhoso, mas seu guarda-chuvas de eventos tem um leque maior,
com Aniversário da Cidade, Carnaval, Festa da Chita, entre outros eventos.
Mas o Festival pela sua história, pela sua amplitude, merece um fórum
próprio para discutir seu futuro.Alguns eventos como a Festa da Chita por
exemplo, já nasce com uma espécie de assembléia, com um número considerável
de colaboradoras. Já o festival sofre com falta de gente pra ajudar na hora
do vamos ver. A grande ironia é que aqueles que poderiam ajudar de verdade,
estão participando com músicas, tocando, enfim, impossibilitados de
colaborar. Com isso, são poucos os que realmente podem ajudar. O pessoal da
Fundação já vem cumprindo um importante papel , criando a decoração do
evento e dando um suporte fundamental, coisa que não acontecia nos anos
anteriores. Mas o festival tem algumas especificidades que dependem de um
grupo maior, de suporte, de mão de obra para trabalhar nos dias do evento.
Há de se ressaltar também o apoio incondicional da prefeitura nos últimos
dois anos. O prefeito João Galo Índio sempre reconheceu a importância do
Festival e apoiou dentro das possibilidades da prefeitura. Neste ano tivemos
o problema do som, mas o Galo está completamente isento de culpa no caso,
tendo sido também enganado pela garantia dada pela empresa, que infelizmente
não cumpriu com o que foi combinado.
Outra questão que vamos
trabalhar desde já é uma parceria mais efetiva com a ONG ALVINÓPOLIS VIVA,
no sentido de já ir trabalhando para angariar verbas e subsídios do
governo, etc. A ONG vem trabalhando nos últimos anos, na sempre levando
espetáculos teatrais para o público alvinopolense, revertendo as rendas para
instituições de caridade. Mas a idéia é que a partir de agora a ONG se
dedique também a outros tipos de promoção e que abra o leque de
possibilidades. Por
isso, queremos pedir que as pessoas apaixonadas pelo festival que queiram
ajudar, que enviem emails para o Alvinews ( alvinews14@gmail.com)
manifestando interesse em integrar o conselho do festival. E vamos
conversando...
Marcos Martino é alvinopolense, poeta,
escritor, jornalista, músico.
Contato :
marcos.martino@gmail.com