1981 - O MELHOR DO ANO,
CHEIO DE VITÓRIAS E ALEGRIAS
Fãs do Verde Terra.
Fiquem
ligados. Vai começar agora as histórias dos anos de ouro do
Grupo.
Após um
Reveillon intenso, vibrante, de muitas alegrias e sonhos,
começamos no fim de janeiro preparar músicas novas para um ano
que prometia muito.
I FEMPPEL - FESTIVAL DA MÚSICA POPULAR DE PEDRO LEOPOLDO -MG
Uma vitória sem muita
expressão, conquistamos o 3º
lugar, com muita festa e churrascos... tudo no mês de fevereiro,
do ano de 1981.
No início do ano, fizemos a
inscrição no Festival de Pedro Leopoldo, cidade que fica a 40 km
de Belo Horizonte, ou seja, faz parte da região metropolitana
da maravilhosa capital mineira.
No ato da inscrição, novamente, cometemos
mais um erro por "falta de experiência". Inscrevemos 8
músicas, sendo 4 em nome do Verde Terra e endereço de
Alvinópolis, e outras 4 em nome de integrantes com pseudônimos
variados como:
Jesus Beldman, Ronaldo Apocalipse, Jovelino Braunier....
Por
incrível que pareça, classificaram-se 7 músicas:
"Nós, os Loucos", "Massacre no Solimões", "Interior", "lampião",
"Canta Violeiro", "Frevo de Fevereiro" e "Festa da padroeira".
Ficamos animados com o resultado da pré seleção e tínhamos
muitas chances...
Um registro triste no início do ano;
Perdemos
um elemento importantíssimo no VerdeTerra : o Carlos Henrique
(Carlinhos Jipão), que foi para Belo Horizonte, servir à
Aeronáutica.
Apesar
disso ele esteve presente em Pedro Leopoldo, como em alguns
festivais posteriores.
O Artur "Zanun"
também se desligou do grupo nessa época.
Prá variar, alugamos uma kombi (perigosa) e fomos para Pedro
Leopoldo.
Na
sexta, tínhamos que tocar 5 músicas.
Outra novidade na viagem: a presença do grande guitarrista
Arnaldo, filho do então delegado de Alvinópolis, o Sr. Anésio.
Outros
dois fãs do grupo viajaram com a gente: o Pedro Valério, o
popular Baiano de Antonino e o Marco Aurélio Oliveira, Marcos de
"Muado".
Quando chegamos em Pedro Leopoldo, a bela cidade já vivia o
clima de carnaval, a famosa festa "Boi da Manta", evento que
acontece uma semana antes da folia de Momo. Acho que por isso o
festival não ficou bem divulgado.
O ginásio que tocamos era lindo e imenso.
CEPPEL,
localizado perto da Estação Ferroviária da cidade, das casas das
titias queridas e botecos "copos sujos".
A apresentação na sexta não foi muito legal.
Das
5 músicas que tocamos, apenas "Nós, os Loucos" (como sempre) se
classificou para a finalíssima.
Acho que
ficou chato o locutor falando.
-
Agora o
Verde Terra, interpretando a música...
- Novamente o V. Terra....
No outro dia, na semifinal de sábado, tocamos mais duas músicas
que não se classificaram.
Registro: Na sexta, começou o fato da desunião entre o Arnaldo e
o VerdeTerra, que culminaria com a sua saída do grupo após o
festival.
Acho que tudo aconteceu por causa do desnível musical na época
entre a gente.
Quando tocávamos "Nós, os Loucos", Arnaldo estava atrás, fazendo
um solo que não tinha nada a ver com música, ainda por cima com
os dentes.
Isso
impressionou bastante o público e todos presentes ao ginásio.
Ainda na sexta, ele deu um show no intervalo do festival e
ganhou a galera...
No sábado, foi convidado para várias festas e churrascos em
sítios e casas na cidade, o que deixou parte do Verde Terra
chateado.
No domingo
ele veio até BH com um amigo seu, que estava presente lá no
festival.
Fora este fato, temos boas lembranças de P. L, onde fizemos
vários sambões e batuques nos barzinhos da cidade.
Ficamos num hotel "meia boca", mas de nível razoável, no centro
da cidade, quase ao lado da sede da saudosa e extinta MinasCaixa,
o eterno banco dos mineiros.
No final, deu pra perceber que o nível do festival estava bom.
O
resultado foi justo.
Em 1º
lugar, uma música de BH.
O
2º
lugar foi para o Flávio do Carmo, de Sete Lagoas, que ganhou o 1º
Festival de Alvinópolis, em 1976.
Em
3º
lugar, "Nós, os Loucos".
Ganhamos
20 mil cruzeiros e um pequeno troféu, que ficou de presente com
o Arnaldo.
Aliás ele
ficou um tempão com o troféu, o que gerou mais "guerrinhas" e
intrigas entre ele e os verde-terranos.
Outros nomes que usamos para inscrições: (para os saudosistas ):
"Kikaitanim" e também "Neco Pedreira Barcelos "
Voltamos de kombi, bem bêbados e rindo bastante das coisas que
aconteceram neste Festival.
Algumas
são "impublicáveis"
Depois,houve uma pausa razoável para curtirmos o carnaval.
Praticamente todos os componentes "prá variar", "brincaram" em
Alvinópolis a folia.
Posteriormente muitas discussões aconteceram entre a gente, com
a saída do guitarrista Arnaldo.
Mas seu talento continuou nos barzinhos de Alvinópolis, tocando
com os dentes, especialmente no Nick's.
Abraços
NEO GÊMINI.
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